Ignorância e conhecimento científico

O papel da ignorância para o conhecimento científico é explorado por Martin A. Schwartz em artigo publicado no Journal of Cell Science.

Uma excelente tradução de Rafael Soares foi postada no blog RNA mensageiro.

Leia o texto completo clicando aqui.

Arquiteturas pedagógicas.

Para possibilitar a Educação à Distância é necessário uma arquitetura que estruture as aprendizagens a partir de diferentes confluências: abordagem pedagógica, software, internete, I.A. e diferentes concepções de tempo e espaço.

A distância exige didáticas flexíveis que se moldem aos ritmos e à desterritorialização do conhecimento, buscando novos modos de conhecer.
Um avanço que representam é o estabelecimento do Diálogo entre diferentes áreas e a instauração de processos de investigação, a partir do esclarecimento das dúvidas e validação das certezas. A investigação se apóia em sites de busca e é desencadeada por questionários para os quais são demandadas coletas de dados ou informação.

Outra vantagem é a publicação dos progressos, assim à medida que ocorrem as aprendizagens novos materiais vão sendo disponibilizados, para quem vier depois. Imaginemos a dinâmica que pode ser estabelecida! Não há mais lugar para as aulas prontas nos cadernos amarelados!

Algumas metodologias que podem ser utilizadas são: Estudo de caso e Ação Simulada.

Por exemplo, para o ensino de Ecologia, através de sofwares de jogo a ação simulada pode-se propor um ecossitema com regras onde as ações desencadeiem consequencias. Esse é um "sonho" que gostaria se tornasse real!

Enfim, quando se fala em arquiteturas pedagógicas se busca metodologias para solucionar o grande desafio de trabalhar com uma Pedagogia da Incerteza que desencadeie: busca de soluções, transformação de informação em conhecimento, autoria, investigação, autonomia e cooperação.

Fonte da ilustração: MIBU

Impressões sobre a apresentação dos Grupos do curso para EAD 2009/2

Por Gladis, Simone e Wilson

Os grupos adotaram sistemáticas diferenciadas.
Nós, do Met@morfose procuramos integrar os trabalhos apesar da subdivisão da turma, apresentando um resultado coletivo. O mesmo ocorreu com o grupo que trabalhou com o Windows Movie Maker. Os demais grupos subdividiram as tarefas e, na apresentação, também subdividiram-se.

Como um todo, esta etapa da caminhada envolveu as discussões teóricas sobre EAD e a aprendizagem do uso das diferentes ferramentas. A maioria dos grupos sentiu a necessidade de descobrir como as ferrentas funcionam e, ninguém conseguiu se aprofundar em todas simultaneamente, por isso vários grupos subdividiram as tarefas. Nós entendemos, que apesar de mais demorada a construção coletiva atendeu melhor nossas necessidades e criou condições para maiores vivências e descobertas coletivas.

Agora nos sentimos mais preparados para pensar uma disciplina a ser oferecida na modalidade semi-presencial, utilizando e explorando várias ferramentas disponíveis.

Quer aprender a criar um blog pessoal?

Bebês e computador

Para quem já está entusiasmado para abrir um blog pessoal há um Manual Básico publicado pelo Blogpaedia, que vale à pena ler. Para isto basta clicar aqui.

Nossa conta no flickr

Criei uma conta de flickr para hospedar as fotos para o blog.
Pelo UCS virtual envio dados de usuário e senha a todos.
As fotos abaixo foram retiradas de uma apresentação de Power Point



Esta conta precisa ser usada quando queremos postar imagens maiores do que 400 mb.
As imagens até 400 mb pode ser postadas diretamente no blog que utiliza o Picasa do google.

Percepções

O que vemos nesta foto?













Interessante que o que nos parece como camelos é a sua sombra, no momento do pôr do sol. Os camelos são os que aparecem em branco... Isso mais uma vez reforça como somos movidos por percepções. Utilizei essa foto para trabalhar as percepções no comportamento do consumidor.

O blog como ferramenta para organização do acervo didático

fonte da imagens cronicas urbanas

A experiência de vida pode acumular bagunças. Eu utilizo como adicional pedagógico revistas e filmes. Porém com o passar do tempo foi ficando difícil de reencontrar alguns materiais, principalmente da Ciência Hoje, da qual já tenho mais de 250 exemplares. Assim criei um blog chamado Gnolinks para colocar postagens de referência e auxiliar a busca de material didático no meu acervo pessoal.

Um exemplo é o filme À primeira vista (At first sight), que assistimos e discutimos na semana das licenciaturas de 2007. Esse filme foi feito a partir de um caso real descrito por Oliver Sacks.

Esse caso retrata um jovem que recupera a visão depois de muitos anos. Na história, Amy (Mira Sorvino) se apaixona por Virgil (Val Kilmer), homem bonito que ficou cego acidentalmente na infância. Através de um novo tratamento experimental, Virgil é operado com sucesso e volta a perceber as imagens. Porém ele tem que reaprender a ver, pois a visão é uma interpretação, onde, através da linguagem relacionamos signos e símbolos.
Paradoxalmente, Virgil se torna mais “deficiente” quando volta a enxergar.

O tema do nosso debate foi: Visão X olhar. Nosso objetivo foi questionar o empirismo, pois o conhecimento não está nos objetos em si, mas na sua percepção que envolve processos de interpretação, ou seja, resulta das interações entre sujeito e objeto.

Em outras palavras, não podemos ter certeza de que as outras pessoas conseguem ver aquilo que estamos mostrando, por isso necessitamos desafiar o olhar, questionando nosso interlocutor para que o mesmo interaja com o objeto e o veja como nós mesmos ou, ainda, nos mostre coisas que não havíamos percebido.

A Ficha Técnica, Elenco e outras informações do filme estão disponíveis no blog Adoro Cinema

Sugestão de bibliografia

Gostaria de deixar uma sugestão de bibliografia. Embrora, não diretamente relacionada ao ensino a distância, o livro apresenta um bom enfoque Didático-Pedagógico aplicável em qualquer situação (EAD ou não).
MASETTO, Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.
Segundo Masetto (2003), o docente de ensino superior deve ensinar seus alunos a aprender e tomar iniciativas, ao invés de serem unicamente fontes de conhecimento. O autor enfatiza também a necessidade de providências adequadas para pesquisar, atualizar e melhorar as habilidades pedagógicas, por meio de programas aprimorados ao desenvolvimento de pessoal.